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  • Edição julho/agosto de 2011
  • Edição setembro/outubro de 2011

Ergonomia aplicada ao ambiente de trabalho é benéfica à saúde e produtividade



Estudar a adaptação do trabalho às características dos indivíduos proporciona conforto e melhora disposição para o trabalho

Dor nas costas e nas articulações, tensão nos ombros, pescoços e músculos, excesso de barulho, cansaço e falta de disposição podem ser sinais de que o trabalho não está ergonômico. Ergonomia é o estudo da adaptação do trabalho às características de cada pessoa. Pode ser aplicada em vários setores de atividade, tais como industrial, hospitalar, escolar, transportes e sistemas informatizados.

Em todos eles é possível que existam intervenções ergonômicas para melhorar significativamente a eficiência, produtividade, segurança e saúde nos postos de trabalho, desde os estresses físicos nas articulações, músculos, nervos, tendões, ossos, etc., até fatores ambientais que possam afetar a audição, visão, conforto e principalmente a saúde.

De acordo com a fisioterapeuta da Acquaterapia, Mariana Maia Vasconcelos, investir na melhoria ergonômica do colaborador e auxiliá-lo a trabalhar em posturas corretas, pode ser uma estratégia para que a empresa renove as formas de trabalho e eleve, ao mesmo tempo, a satisfação pessoal e a produtividade das empresas. “O custo individual de cada trabalhador para uma empresa é minimizado através da ergonomia, que remove aspectos do trabalho, e em longo prazo, possa provocar ineficiências ou os mais variados tipos de incapacidades físicas”, explica.

Para as empresas ou para os colaboradores que desejam sugerir mudanças, o primeiro passo é identificar se o local de trabalho está ineficiente ou provocando incômodos na saúde. “Trabalho físico pesado, posturas incorretas, repetitividade, falta de possibilidade de realizar pequenas pausas espontâneas, manutenção de postura fixa por tempo prolongado, mobiliário mal projetado e ambiente de trabalho desconfortável são características de um local inadequado ergonomicamente”, afirma Mariana.

Quando o colaborador se depara com um ambiente desconfortável, as queixas de saúde aparecem e, consequentemente, a produtividade e a disposição para realizar um trabalho de qualidade também caem. “Em um ambiente não ergonômico as queixas são dor, cansaço, formigamento e queimação, que estão diretamente ligadas à adequação do corpo frente a um determinado equipamento”, explica Mariana. “As regiões do corpo mais afetadas por distúrbios osteomusculares são lombar, ombros, joelhos, cervical, punhos e mãos”, completa.

Como adaptar o ambiente?
De acordo com as características de cada indivíduo, o ambiente pode ser adaptado de várias formas a fim de minimizar os fatores de riscos existentes no local de trabalho. Alguns dos produtos oferecidos pelo mercado são: apoio para antebraço, pés e teclados, cadeiras adaptáveis, suporte para monitor e texto, mouse pad, tapetes ergonômicos, entre outros.
Para a fisioterapeuta, Mariana Maia, colaboradores e empresas podem analisar o ambiente juntos e adaptá-lo de acordo com as necessidades de cada um. Confira as dicas:

- Se você é muito alto, procure alguma forma de elevar sua mesa, através de calços ou de mesas especiais dotadas de regulagem de altura
- Procure liberar espaço em sua mesa de trabalho
- Garanta a existência de algum espaço para movimentar o teclado um pouco para frente e um pouco para trás e, inclusive, procure um arranjo em que seja possível afastar o teclado, possibilitando assim, usar a superfície da mesa para a escrita

- Procure trabalhar em uma mesa que tenha bordas arredondas. Caso não as tenha, você pode ser beneficiar de um apoio de punho almofadado, de borda arredondada
- Caso seu trabalho envolva leitura freqüente de texto ou consulta a documentos, arranje um suporte para documento e coloque o texto inclinado, o mais próximo possível do monitor de vídeo, ou entre este e o teclado, para que o seu deslocamento de pescoço seja pequeno
- Todos os objetos de uso constante devem estar o mais próximo possível de seu corpo; evitando torção do tronco
- Evite colocar objetos/documentos pesados em gavetas que estejam próximas do piso.
- As temperaturas devem ser confortáveis
- Sempre que possível humanize o ambiente e estimule a convivência social entre os funcionários

Computador x saúde?
Se o tempo em frente ao computador ultrapassa 10 horas, confira dicas de ergonomia da fisioterapeuta Mariana Maia e cuide do seu ambiente de trabalho:
- Garanta conforto visual mantendo seu monitor entre 45 e 75 cm de distância e regule sua altura no máximo até sua linha de visão, procurando sempre descansar a vista olhando para objetos e paisagens
- O punho deve estar no nível da altura dos cotovelos e durante a digitação mantenha-o em posição neutra. Mantenha o teclado sempre na posição mais baixa e digite com os punhos e antebraços apoiados
- Mantenha os pés bem apoiados no chão ou em um suporte apropriado
- Tenha cadeira que possua encosto para melhor distribuição do peso corporal e melhor relaxamento da musculatura
- Para evitar reflexos, as superfícies de trabalho, paredes e pisos, devem ser foscas e o monitor deve possuir uma tela anti-reflexiva. Evite posicionar o computador perto das janelas e use luminárias com proteção adequada
- Trabalhe em ritmo razoável
- Faça pausas freqüentes durante o dia. Estas pausas devem ser breves e incluir alongamentos e caminhadas, sendo realizadas a cada hora.





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Como cuidar da saúde mental e da memória




Você esquece muito das coisas ou dos compromissos agendados? Saiba quando isso é normal ou pode representar um problema de saúde

Uma rotina muito corrida, horas de descanso cada vez mais raras e um dia-a-dia cheio de tarefas fazem com que cada vez mais pessoas se esqueçam de seus compromissos, percam alguns objetos e não lembrem até de datas e eventos importantes de suas vidas. O resultado de uma rotina com muito estresse e desgaste é a falta de qualidade de vida, que vem acompanhada de problemas com a saúde física e mental, comprometendo a memória.

Segundo o neurologista e professor de medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Charles André, é normal existir pessoas com falhas na memória, pois em uma sociedade que recebe muitas informações, onde o tempo é curto para quase todas as tarefas e o aprofundamento sobre algumas coisas não acontecem, os esquecimentos tornam-se comuns.

De acordo com o neurologista, a falha na memória é um problema que necessita de cuidados maiores quando atrapalha o indivíduo em sua vida. “O que define a anormalidade é se a falha traz algum prejuízo nas suas relações profissionais ou pessoais, caso aconteça, isso pode representar um incômodo”, conta Charles André.

A rotina estressante e a pressão no cotidiano ainda podem levar a problemas maiores que falhas na memória. A forma de lidar com fases difíceis da vida varia da personalidade de cada um, mas em alguns casos podem representar um risco para a saúde, principalmente mental. “Dependendo da predisposição orgânica do indivíduo, o estresse pode causar transtornos psicológicos como falta de vontade de fazer as coisas, ansiedade, depressão  e mesmo manifestações mentais, como a tentativa de suicídio”, revela a psicóloga Maria Cristina Trivesoni.

Assim como podem causar problemas psicológicos, o estresse também pode levar a doenças psicossomáticas, que são distúrbios físicos causados por transtornos psicológicos. É o caso de algumas pessoas que possuem enxaqueca, gastrite, úlcera e hipertensão arterial por causa do desequilíbrio emocional. “Quando o indivíduo identificar condições físicas e psicológicas associadas ao estresse, como sintomas cardíacos, ansiedade, ou depressão, ele deve procurar um médico ou psicólogo”, aconselha Maria Cristina.

Para a psicóloga, manter a saúde física e também o bom funcionamento da memória depende muito da saúde mental. “Mesmo que o paciente tenha uma boa forma e um bom psicológico não quer dizer que quando sua memória falhar ele deve ficar preocupado. Isso deve acontecer apenas quando o problema se repetir muito durante sua rotina”, explica.

Durante o envelhecimento, segundo Charles André, é mais comum haver falhas na memória, porém, cada caso deve ser analisado por um especialista. “Não é raro a partir dos 40 ou 50 anos que as pessoas percebam algumas falhas da memória, mas se o sintoma passa a ser algo repetitivo pode ser um sinal de uma doença degenerativa do cérebro”, afirma. Nesse caso, um médico deve ser procurado e uma bateria de exames deve ser feita para garantir que as falhas na memória do paciente não sejam nenhum sinal de uma doença degenerativa, como o Mal de Parkinson, o Mal de Alzheimer e a Doença de Huntington.

Prevenção

Os cuidados com a saúde são essenciais para que os problemas com a memória e a saúde mental também não apareçam. Ter uma vida saudável, praticar atividades físicas, não fumar, evitar o consumo excessivo de álcool, ter tempo para o lazer e ter o hábito da leitura são algumas ações que podem trazer bons resultados. Além disso, uma boa alimentação, rica em cereais integrais, vegetais, frutas e com pouca cafeína podem ajudar a manter a boa saúde do corpo e da mente.















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Excesso de medicamentos em idosos pode prejudicar a saúde





80% dos idosos têm pelo menos uma doença crônica; 10% tomam até quatro medicações diárias
A grande maioria dos remédios é testada em pessoas jovens. Quando se atinge a terceira idade, as substâncias químicas atuam de outra maneira no organismo do idoso. O excesso de medicamentos consumidos por eles é uma das preocupações dos geriatras, pois cerca de 80% dos idosos tem pelo menos uma doença crônica e 15% apresentam até cinco. Quando todas estas drogas passam a atuar juntas no organismo, os efeitos colaterais começam a aparecer e prejudicar a saúde do idoso.

Cerca de 10% dos idosos consomem pelo menos quatro drogas diferentes todos os dias, quando este idoso é hospitalizado, essa média pode chegar a 10 drogas diferentes por dia e o risco de complicações torna-se ainda maior.

Para a médica geriatra do Hospital de Belo Horizonte, Maria José Ferreira, esta prevalência faz com que o idoso use mais de um medicamento de forma contínua, o que aumenta as chances de causar a polifarmácia (administração concomitante de diversos medicamentos), podendo aumentar os efeitos colaterais. “Os remédios prescritos são os analgésicos, diuréticos, sedativos, laxativos, antihipertensivos, as drogas cardiovasculares e os antibióticos. O ideal é sempre começar com doses baixas e ir reajustando para minimizar os riscos de alterações medicamentosas”, afirma.

Além do uso de medicamentos já prescritos pelos médicos, é comum na rotina do idoso haver automedicação e uso de remédios milagrosos apresentados na TV. “Os produtos antiéticos são um grande problema para a geriatria. A televisão é sedutora e os produtos são apresentados como a panacéia para todos os males da velhice, melhorando desde dores da artrose, até vigor físico e mental. Muitas vezes o paciente utiliza tais produtos e apresenta complicações clínicas”, explica Maria José.

Entre os principais efeitos provocados pelo uso indiscriminado de remédios e pela automedicação são azia, dor no estômago, náuseas, vômitos, gastrite, úlcera no estômago com sangramento, alterações sanguíneas e insuficiência renal, que podem ocorrer com o uso de analgésicos e antiinflamatórios. “O uso de laxantes e diuréticos também podem levar a desidratação e o uso de sedativos pode levar a fraqueza nas pernas e quedas que podem ser fatais para o idoso”, afirma a geriatra.

Efeitos colaterais
A ação do medicamento no idoso não funciona da mesma maneira que em uma pessoa jovem. Todos os órgãos na terceira idade funcionam mais lentamente, o que pode fazer com que a medicação seja eliminada de forma mais lenta. “Devemos levar em consideração o trajeto seguido pelo remédio desde a sua absorção no estômago ou intestino até a sua excreção nos rins, passando pela sua distribuição, que pode ser feita pela gordura, pela água corporal e pela metabolização feita no fígado. No idoso essas funções são alteradas de forma natural pela idade”, explica Maria José.

Nestes casos, a absorção é mais lenta, há diminuição da água corporal e aumento da gordura corporal (o que interfere na distribuição), há redução do tamanho e da circulação de sangue para o fígado, o que interfere na metabolização. Por último, há redução na filtração dos rins. “Tudo isso faz com que os medicamentos sejam perigosos para o idoso”, diz Maria José.

Outro ponto a ser observado é a farmacodinâmica do medicamento, ou seja, a maneira pela qual o organismo responde aos medicamentos. Todo remédio tem um sítio de ação e essa ação se processa através de receptores. “No idoso ocorre uma redução da quantidade e da sensibilidade desses receptores. Por isso, sempre ressalto que um remédio que foi bom para o vizinho pode ser nocivo para outra pessoa”, explica Maria José.

Complicações médicas 

Analgésicos e Antiinflamatórios: azia, dor no estômago, gastrite, úlceras no estômago com sangramento, alterações do sangue como anemia e prejuízo da coagulação e insuficiência renal
Diuréticos: desidratação e câimbras
Sedativos: fraqueza nas pernas, com fusão mental e quedas
Antihipertensivos: tosse, quedas, confusão mental
Antidepressivos: boca seca, constipação intestinal, retenção urinária, queda de pressão arterial
Antialérgicos e Antieméticos:(remédios para vômitos): confusão mental e sonolência                                                                                                
Antidiabéticos: hipoglicemia (queda do açúcar do sangue).           


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Apesar de estarem se cuidando mais, muitos homens ainda precisam de uma “forcinha” da esposa na hora de cuidar do colesterol elevado



Exames de sangue regulares e cuidados com a alimentação podem ajudar a combater doenças cardiovasculares, que já representam 33% dos casos de óbito no Brasil

Que esposa nunca passou pela situação de ter de agendar consulta médica para o marido? No passado, este era um problema muito mais frequente do que nos dias atuais. Segundo Marcelo Bertolami, cardiologista e diretor científico do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, atualmente, a frequência e o número de pacientes homens têm aumentado nos consultórios e ambulatórios médicos. “Verificamos que os homens estão se preocupando tanto quanto as mulheres no que refere aos cuidados com a saúde. Muitos desses pacientes comparecem às consultas regularmente e conseguem seguir as orientações em longo prazo, sem o acompanhamento e vigilância da parceira”, diz.

Entretanto, ainda existem resquícios de uma época em que, para marcar uma ida ao médico – para check-ups ou para tratar algum problema de saúde que esteja afetando as atividades diárias, como uma dor em alguma parte de corpo, por exemplo, só à base de muita insistência feminina. O problema é que existem doenças que são silenciosas e, se as pessoas não prestarem atenção à própria saúde, a prevenção de doenças graves fica comprometida.

O colesterol elevado é uma dessas doenças que não provoca sintomas e é um fator de risco para as doenças cardiovasculares. Dados divulgados pelo Ministério da Saúde* indicam que essas doenças são responsáveis por 33% dos óbitos no Brasil, o que representa 350 mil mortes por ano, cerca de mil por dia. “Por isso é importante que todas as pessoas, independente do gênero, tenham seus exames de sangue em dia, pois somente com ele o médico consegue verificar se há alterações nos níveis de colesterol”, orienta Bertolami.

Reduzir as taxas do colesterol envolve, em primeiro lugar, uma mudança de hábitos que pode encontrar alguma resistência por parte dos homens. Alimentação balanceada e atividades físicas precisam ser incluídas no cotidiano daqueles que estão tratando o colesterol elevado. “É uma grande mudança, mas não é algo impossível de ser feito”, explica o especialista. “O paciente passa a ter uma dieta um pouco mais restrita, optando por carnes mais magras, evitando alimentos amanteigados, embutidos (salsicha, linguiça, salame, presunto, mortadela), doces cremosos, creme de leite, queijos amarelos, peles de aves, vísceras; e substituindo frituras por assados, molhos calóricos pelas suas versões light, leite e iogurtes integrais por desnatados e a manteiga pela margarina”. São substituições mais saudáveis que podem ser adaptadas tranquilamente na rotina.

Em muitos casos, se faz necessário partir para o tratamento medicamentoso no combate ao aumento do colesterol ruim (o LDL). Segundo Bertolami, o principal grupo de medicamentos é o das estatinas, que agem diminuindo a fabricação do colesterol pelo próprio organismo. “Evidências mostram que o tratamento a longo prazo com essa substância traz muitos benefícios, como a diminuição da doença cardiovascular de origem aterosclerótica, como o infarto, morte súbita e acidente vascular cerebral isquêmico, conhecido como derrame cerebral”, diz o cardiologista, ressaltando que são os que mais causam óbitos.

Muito do mais do que reduzir o colesterol, as estatinas também auxiliam pessoas que possuem outras doenças cardiovasculares, como a angina. Entre as opções de tratamento à base dessa substância está o Lípitor (atorvastatina), que é a estatina com o maior número de evidências científicas que comprovam seus efeitos na redução significativa do risco de eventos cardiovasculares.

Seja qual for a terapia indicada pelo médico, a parceria do casal é essencial para o sucesso do tratamento. No caso do marido que estiver mais resistente em seguir a dieta, com as atividades físicas e com o tratamento medicamentoso, o apoio e incentivo da esposa é fundamental para que esta fase de adaptação a uma nova realidade se torne mais fácil de ser superada. “Compartilhar as consultas e as informações a dois é uma forte arma para uma vida a dois mais saudável e com mais qualidade. Só é preciso tomar cuidado com o excesso de cuidados, como ‘pegar muito no pé’, por exemplo, a fim de que não surjam desavenças que não são positivas e podem comprometer o bem-estar do paciente”, orienta.

*Baseados em estudo realizado pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), em 2010.

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Conheça dicas para prevenir acidentes domésticos dentro de casa



Cerca de 90% dos acidentes poderiam ser evitados, saiba como preveni-los
Os perigos dentro de casa podem se tornar uma armadilha para as crianças, porém, com alguns ajustes dentro dos cômodos da casa é possível evitá-los. O pediatra e neonatologista do Hospital e Maternidade São Luiz percorre todos os ambientes da casa para indicar riscos e soluções que garantam a segurança dos pequenos. Conheça:

Na sala
Aparelhos eletrônicos
Tv’s, DVD’s, videocassete – todos os aparelhos preferencialmente têm de estar fixos ao móvel ou à parede. Os televisores do tipo LED, por exemplo, são muitos leves e podem ser facilmente empurrados. A fiação dos eletrônicos também deve estar devidamente presa. Cuidado especial também para controles remotos. Fiquem atentos às pilhas! O ideal é que este item seja mantido fora do alcance dos filhos.

Tomadas
Os protetores de tomada são simples, com preços acessíveis e encontrados facilmente em comércios. Apesar de os pequenos conseguirem retirá-los com a unha, essa precaução diminui os riscos de queimaduras e choques.
Cortinas
A melhor cortina para quem tem crianças em casa é a cortina horizontal, de forma que ela não chegue à altura das crianças. Evite também cortinas com puxadores.

Banheiro
Vaso sanitário
Acredite, crianças de até 3 anos podem se afogar em vasos sanitários com apenas 5cm a 7cm de água.  Além disso, para elas é tentadora a ideia de subir nos vasos para alcançar objetos que estão fora de seu alcance. Vale fiscalizar esse momento!
Piso
A melhor opção é o azulejo, de fácil higienização e menor risco de escorregamento.

Tapetes de banho
Os tapetes de plástico com ventosas, que se fixam ao chão são os mais seguros. Podem ser usados também tapetes com tecidos. Aposte nas fitas anti-escorregamento.

Cozinha
Fogão
Evite ao máximo utilizar as bocas da frente. Com relação às panelas, deixe o cabo sempre para dentro. O ideal é manter os pequenos fora da cozinha, mas caso seu filho esteja presente o mantenha longe do forno. As queimaduras são as maiores causas de acidentes domésticos com crianças.
Botijão de gás
Mantenha este item longe de tomadas para evitar explosões e dos ralos para que não haja contaminação da água quando há vazamentos. Outro cuidado essencial é abrir a válvula do botijão somente quando vai cozinhar.
Pia

Guarde os eletrodomésticos nos armários altos ou com travas. Aparelhos em cima da pia podem ser puxados pelas crianças e os fios podem despertar a curiosidade e causar acidentes fatais, como enforcamento.
Escorredor de louças
O ideal é escorrer a louça enquanto se está higienizando. Assim que terminar guarde os artigos no armário.


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Anticoncepcionais: como saber qual é o melhor para você?



Com 50 anos no mercado, contraceptivos já ganharam tipos, formas e dosagens diferentes
Com mais de cinco décadas de existência, os métodos contraceptivos orais são os mais queridos pelas mulheres, pois além de consolidados, apresentam 99% de eficácia contra a gravidez indesejada. Com avanço das tecnologias, a pílula anticoncepcional também ganhou versões, modelos, dosagens e tipos diferentes. Atualmente, é possível encontrar modelos orais, intravaginais (anel), injetáveis e transdérmicos (adesivos).

Em sua maioria, os anticoncepcionais possuem na composição o estrogênio e a progesterona combinados, no entanto, há tipos que levam apenas a progesterona, pois existem mulheres que tem contraindicação do estrogênio. Para ambos os modelos, a eficácia da contracepção é igual, porém, a progesterona isolada tem mais recomendação para mulheres em pós-parto e para aquelas que já possuem sintomas como hipertensão e aumento de vasos.

Já os modelos mais modernos, como os adesivos e os anéis, também possuem a mesma eficácia, mas ainda há mulheres que se sentem mais seguras ingerindo diariamente o remédio. Com os adesivos, a combinação dos dois hormônios é absorvida através da pele. Já com o anel vaginal, a mulher insere o medicamento na parte superior da vagina no 5º dia da menstruação e o deixa durante as próximas três semanas.

Com tantas opções disponíveis, como saber qual é o melhor anticoncepcional para você? De acordo com a ginecologista do Hospital VITA, Maria Letícia Fagundes, a decisão deve ser feita em conjunto entre médico e paciente. “É importante avaliar a opinião da paciente, pois às vezes o que tem de mais moderno pode ser desconfortável para a mulher. Antes de tudo, é válido fazer exames das funções hepáticas e renal, pois a metabolização acontece no fígado”, explica.

Além disso, outro fator importante é a adaptação da mulher. “Afinidade com o método e adequação química são fundamentais. Às vezes é preciso acertar na dosagem hormonal para não aparecer efeitos colaterais”, afirma Maria Letícia.

Baixa e alta dosagem
Os anticoncepcionais orais têm variação hormonal diferenciada, que vai de 0,015 mg a 0,035 mg de etinilestradiol (componente estrogênico). A pílula com menor dosagem é a que, teoricamente, deve proporcionar os menores efeitos colaterais. Já a com maior dosagem pode provocar efeitos indesejados, porém, apenas com afinidade química de cada organismo é possível indicar o que é melhor para cada mulher.

Para Maria Letícia, dentro destas variações hormonais é possível avaliar a aceitação da paciente e os efeitos colaterais que causa, pois às vezes não existem, mas podem acontecer dependendo da mulher. “A paciente pode ter escape menstrual com baixa dosagem, por exemplo. Outras mulheres, no entanto, podem ter dores de cabeça, aumento de vasinhos nas pernas por conta dos anticoncepcionais com mais hormônios. O ideal é tatear dentro destas variações”, explica.

Contraindicações
As contraindicações existem, por isso, uma boa conversa com o médico pode prevenir futuras indisposições. Além disso, mulheres que já possuem alguma doença deve ter acompanhamento médico mais criterioso, como:

- Tromboses
- Cefaléia e enxaquecas após o uso do anticoncepcional
- Epilepsia
- Dores nas mamas
- Hiper tensão arterial
- Diabetes
- Ser fumante com mais de 35 anos
- Mulheres em fase de aleitamento
- Doenças da vesícula biliar e icterícea


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Partos normais e naturais sem intervenções médicas e cesarianas, você conhece quais são as preferências femininas na hora de dar à luz?



Nascimentos naturais em residências e na água ganham adeptas, mas médicos não aprovam decisão

Uma pesquisa da Birth, publicação especializada em cuidados perinatais, divulgou recentemente que os partos realizados em residências cresceram 20% entre 2004 e 2008. Na Holanda, porém, o aumento é ainda maior, e representa 40% do total de partos. Os partos naturais geralmente são realizados nas casas das mães ou em casas de partos sem intervenção médica. Nestes casos, parteiras ou doulas são as responsáveis por ajudar as mães na hora do nascimento do filho.

Com o crescimento de mulheres que escolhem a opção de parto natural, o Conselho Regional de Medicina (Cremesp) não apóia ou recomenda estas modalidades de partos, pois o risco para mãe e bebê existem, além disso, o ambiente hospitalar é o mais indicado para qualquer urgência que aconteça durante o procedimento.

A ginecologista Barbara Murayma concorda com a opinião do Cremesp e afirma ser contra partos realizados fora de hospitais. “Não recomendo e não concordo com esses procedimentos. Não há como realizar esterilização adequada de materiais. Em caso de qualquer complicação, que necessite de conversão para cesárea, nem sempre há tempo hábil para remoção da paciente”, diz.

A assistência à mãe e ao bebê também é prejudicada, segundo Barbara. “É possível realizar um parto natural, sem anestesia e sem soro, mas em ambiente hospitalar, para em casos de quaisquer riscos, as medidas necessárias sejam tomadas rapidamente”, afirma.

Os principais riscos para qualquer parto seja ele natural ou com intervenção médica, são o de hemorragia e infecção pós-parto. “No caso de cesárea, como há abertura da barriga, esses riscos podem ser maiores. Em casos de cesárea e parto com analgesia, há também os riscos próprios para qualquer anestesia, como reação as medicações utilizadas, por exemplo. Mulheres que já têm cesáreas prévias têm um risco aumentado de rotura uterina, que pode levar a morte do bebê”, afirma Barbara.

Vale lembrar que, embora haja recomendações médicas, um dos problemas que os obstetras também enfrentam é o desejo ao parto natural a qualquer custo. “O objetivo é oferecer o melhor para a mãe e para o bebê, com o menor risco possível. Por isso, acredito que é certo realizar um parto natural em ambiente hospitalar, mas a paciente deve estar ciente que a qualquer problema, o médico deverá intervir para sucesso do parto, seja via vaginal ou cesárea”, explica a ginecologista.

Para as futuras mamães, o mais importante é conversar com o médico durante o pré-natal, expor as vontades e checarem quais são as convicções do seu médico, para que seja possível confiar nas decisões que o obstetra tiver de tomar na ocasião.

Entenda os partos:
Vaginal: popularmente chamado de parto normal com anestesia.  Nesta opção, o bebê sairá pelos orifícios naturais da mulher, no qual pode ser necessário um corte na vagina para facilitar a passagem da criança.

Abdominal: conhecido como cesariana, neste parto é necessário cortar todas as camadas de pele da barriga e também do útero para retirar o bebê.

Natural: igual ao parto normal, porém sem anestesia

Na água: a mulher fica dentro da água durante o período expulsivo e o bebê nasce no meio aquático, como estava no útero. A água é aquecida a 36ºC e o pai, geralmente, pode ficar junto da mãe dentro do local.

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Lei da Palmada: certo ou errado?



Aprovada pelo Congresso, a polêmica Lei da Palmada proíbe que os pais usem o castigo físico como forma de educar os filhos. Afinal, quais são os limites da boa educação?
  
No dia 14 de dezembro, a Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que proíbe o uso de castigos físicos em crianças e adolescentes. Relatado pela deputada Teresa Surita (PMDB-RR), o projeto ficou conhecido como a Lei da Palmada e foi muito discutido por todo o país, principalmente entre psicólogos, pais e educadores. Afinal, pais e responsáveis merecem limites na hora de escolher como educar seus filhos?

Segundo o Projeto de Lei n° 2654/2003 , criado pela então deputada federal e hoje ministra da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, Maria do Rosário, pais ou responsáveis estarão proibidos de usar castigo físico sob a alegação de qualquer propósito, até como forma de educar seus filhos. Com isso, duas questões foram discutidas, será que a palmada é método mais correto de ensinar e até onde o estado pode interferir na educação que os pais desejam dar aos seus filhos?

Para a especialista em comportamento humano Roselake Leiros, a criação da lei acontece justamente porque muitos pais não sabem como educar seus filhos. Apesar de compreender a criação da Lei da Palmada, a especialista não vê problemas quando o castigo físico é usado, em alguns momentos, como forma de ensinar e colocar limites.

“Tudo pode ensinar, mas é necessário saber a medida. O pai consciente e responsável vai saber sua medida. Uma palmada bem dada em um lugar certo não faz mal, mas o pai deve saber o que está fazendo e não ter nenhum descontrole”, afirma Roselake, que adverte sobre a forma de educar. “Existem métodos. Por isso, os pais precisam trabalhar o emocional, por que às vezes ele não está educando, mas sim, extravasando uma emoção”, completa.

A Lei da Palmada foi criada em 2003 e deseja incluir no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) a proibição de que qualquer adulto aplique castigo corporal em uma criança ou um adolescente, algo que não está claro no atual estatuto. O projeto de lei também procura cumprir uma obrigação do Estado Brasileiro, que assegurou na Convenção sobre os Direitos da Criança organizada em 24 de setembro de 1990 que toda criança tem direito a uma educação não violenta.

Na opinião da professora e mãe de três crianças, Kátia Nini, a criação da Lei da Palmada não faz sentido. “Em certos momentos é necessário levar umas palmadas sim, ninguém morre por causa disso. Mas é claro que não pode ser nada exagerado, você não vai espancar a criança”, explica.

Para os pais que usam o castigo físico com frequência e como única forma de educar e manter contato com o filho, Roselake diz que causar problemas no futuro. “A criança pode adquirir traumas. Se o único contato dos pais com o filho é na hora do castigo, a criança cria no seu inconsciente que isso é algo que faz receber atenção, por isso, vai voltar a repetir o erro”, afirma. Segundo a especialista, é muito comum encontrar adultos que são retraídos porque apanhavam dos pais e viviam em um ambiente familiar violento, o que faz o indivíduo se tornar tímido quando adulto.

De acordo com Kátia Nini, apesar do tempo ter passado, a forma de educar os filhos não mudou da infância que teve para a atual, na qual é a responsável pela educação dos pequenos. “A educação é igual para todos os filhos, independentemente da idade. Não faço diferença, o limite é imposto para qualquer idade. Quando digo não para minha filha mais nova, que tem quase um ano, ela entende que não é para fazer”, comenta.

No caso da educação e principalmente dos limites para filhos adolescentes, Roselake diz que é comum haver mais distância entre pais e filhos. “Você sempre tem de acompanhar o outro e se aproximar da forma deles falarem e se expressarem. Um dos equívocos é que os pais ficam em uma posição de pais e isso cria uma distância imensa, o que prejudica a relação, o contato e o entendimento”, diz.

Caso a Lei da Palmada seja aprovada, pais ou responsáveis que usarem o castigo físico com uma criança ou adolescente poderão ser encaminhados a programa oficial ou comunitário de proteção à família, a tratamento psicológico ou psiquiátrico, a cursos ou programas de orientação, além da obrigação de encaminhar a criança ou adolescente a tratamento especializado.

Após ser aprovada na Câmara dos Deputados, a Lei da Palmada espera aprovação do Senado, para depois ser aprovada e sancionada pela presidenta Dilma Rousseff. Caso isso aconteça, o Brasil seguirá o exemplo de outros países que possuem leis similares, como Dinamarca, Suécia, Noruega, Alemanha e Áustria. Além desses países, Itália, Canadá, Reino Unido e México também já estão com reformas legislativas em curso e que buscam proibir a punição corporal.

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ivre-se das cáries e das doenças bucais



Boa higienização após cada refeição e consultas regulares ao dentista garantem dentes saudáveis e bom hábito


Você já deve ter observado uma manchinha escura no dente, certo? O que às vezes passa despercebido, na verdade, pode esconder uma cárie, que se não tratada, pode virar um grande incômodo para o paciente. A cárie dentária é uma doença bucal causada por bactérias que aproveitam o acúmulo de comida nos dentes. Essa união entre bactéria e resto de alimentos forma a placa bacteriana, que pode se depositar entre ou sobre os dentes.

Durante as refeições, os microorganismos presentes na placa bacteriana produzem ácidos desmineralizadores capazes de corroer a estrutura do dente. Com o tempo, estes microorganismos abrem um buraco no local, o que chamamos popularmente de cárie. Se não tratada, o buraco pode continuar se aprofundando e chegar à polpa e ao nervo do dente, o que levará o paciente a ter inflamação e dor. Em fases mais avançadas, a cárie pode levar a perda total do dente, o que obriga o paciente a realizar a extração.

A cárie é muito comum entre as crianças e atinge principalmente aquelas que comem muitos alimentos com açúcar em sua composição, como: doces, balas, chicletes, chocolates e refrigerantes. É o caso da advogada Andrea Camillo Costa, hoje com 34 anos, quando criança teve muitos problemas com os dentes e chegou a ter nove cáries. “Desde muito nova, sempre tive problemas com cáries. Eu não detectava nenhum sintoma, apenas algo mais escuro, principalmente porque eram os dentes do fundo”, conta.

Apesar de ser mais comum entre as crianças, os adultos não estão livres das cáries. Além do açúcar, a falta de cuidados com a higiene bucal e as baixas visitas ao dentista podem contribuir para o surgimento de cáries.  “Após a ingestão de qualquer tipo de alimento, as pessoas devem fazer a higienização bucal usando adequadamente a escova e o creme dental, não esquecendo a importância do uso do fio dental e o enxaguante bucal”, diz a dentista Renata Doriguello. Além das causas mais freqüentes, indivíduos que têm xerostomia, uma doença causada pela falta de saliva, também podem ter cáries com mais facilidade.

A má escovação e a falta de higiene bucal não podem levar apenas ao surgimento de cáries, outras doenças também se desenvolvem devido aos maus hábitos de limpeza dos dentes. É o caso da gengivite, periodontite, tártaro e do mau hálito, que na maioria das vezes surge por má escovação da língua.

Para quem não pode escovar os dentes após uma refeição ou tem o hábito de comer durante a tarde, o conselho de Renata é selecionar o cardápio.Quando não possível a higienização adequada, evite alimentos com alta concentração de açúcar, carboidratos e alimentos com consistência pegajosa para evitar uma aderência maior da placa bacteriana ao dente”, explica.

Para completar a higienização bucal é desejável a aplicação do flúor com o auxílio e recomendação de um profissional. “Os pacientes que estão com cáries e descobrem a doença ainda no início podem acabar com as placas bacterianas de forma simples, basta consultar o dentista para fazer a remoção”, conclui Renata.




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Vai adotar um cachorro?



Confira dicas para escolher a raça que melhor combina com você

Muitos cães e gatos precisam ser adotados por um lar com donos que dêem carinho e todos os cuidados essenciais para o seu bem-estar. Adotar um cachorro, seja vira-lata ou de raça, exige responsabilidade e conhecimento, afinal, escolher a raça que mais combina com você, só mesmo pesquisando.

A primeira dica para quem está em busca de um cachorro é observar como é a sua própria personalidade e estilo de vida. A partir disso, perguntar ao canil, ONG ou entidade de proteção animal, qual cão é mais dócil, tranqüilo e se convive bem com crianças, assim como com outros animais. Vale questionar se o animal late muito ou não e se o tamanho do cachorro é compatível com a casa ou apartamento do dono.  

Para o médico veterinário Leonardo Lucas, quem mora em apartamento deve ter mais cuidado na hora de escolher a raça do cachorro. “Bulldog francês, Chihuahua, Jack Russell Terrier,  Lhasa Apso, Poodle Toy, Spitz, West Highland Terrier, Yorkshire Terrier, Bulldog Inglês, shih tzu, Schnauzer, Golden Retriever e Pastor Shetland são as mais indicadas para apartamento. Já para casas, qualquer raça de pequeno, médio e grande porte podem ser escolhidas”, afirma.

Observar o temperamento do cachorro antes de adotá-lo pode ser uma boa tarefa, porém, não será isso que definirá o comportamento do cão no futuro. “Qualquer raça pode ser calma e tranqüila, o comportamento do dono é que irá influenciar se o animal será ansioso, calmo ou agitado”, explica Lucas. “Cada cão, seja de raça ou vira-lata, tem suas particularidades. Qualquer animal exige cuidados”, completa.

De filhote a idoso
Todos os filhotes são fofos e é fácil gostar deles quando são ainda bebês, mas muitos donos insistem em abandoná-los depois da adoção. O motivo principal, segundo Leonardo Lucas, é que o trabalho que representam para os donos. Por isso, antes de adotar qualquer animal, o dono precisa ter consciência e pensar no futuro, pois animal cresce e passa a ter novas necessidades e custos.

“Comprar ou adotar um cão é um ato de responsabilidade! Muitos cães são abandonados quando os donos descobrem que eles dão mais trabalho do que imaginaram a princípio, é preciso estar consciente que um cachorro significa mais um membro na família. Eles demandam trabalho e novas despesas, porém, se ganha um novo companheiro e um amigo fiel”, afirma. 

Para a consultora de imagem Vanessa Versiani, que possui dois cães da raça Lhasa Apso e dois gatos vira-latas, é importante ter disposição para cuidar do animal, mesmo quando ele já está com idade. “É preciso lembrar que um animal de estimação vive de 15 a 20 anos e quando estiver idoso vai precisar de mais cuidados. O dono tem de estar disposto a cuidar dele mesmo quando precisar de remédios, consultas veterinárias e acompanhamento frequente”, explica.

Comportamento...Do dono!
Depois que o cachorro já se tornou um membro da família, é hora de se preocupar com a educação do animal. O dono também deve se atentar que o seu comportamento pode influenciar o modo como o cachorro lida com as situações.
Para o veterinário Leonardo Lucas, o proprietário deve ser um humano capaz de liderar uma matilha, tornando o seu cão obediente e submetido. “Para repreender o animal deve-se utilizar principalmente o olhar e o tom de voz, pois gritos e surras não adiantam para adestrá-lo e só servem para o tornar inseguro e medroso. Portanto, submissão e agressividade são comportamentos que o dono de um cão nunca deve apresentar”, explica.

Custos
Para quem está planejando adotar um animal, vale lembrar que o custo para mantê-lo saudável é alto, mas compensador. “Os custos variam de acordo com o porte e raça. Os gastos com os cuidados básicos como vacinas, ração, banho e tosa variam de R$1 mil reais e podem chegar a R$6 mil reais ao ano. Sem contar com os custos de consultas veterinárias, cirurgias e mimos que podem elevar ainda mais o orçamento”, afirma Lucas.
Itens como caminha, vasilha de água e ração, shampoo, cremes apropriados e petiscos também fazem parte do orçamento, mas ter um amigo fiel compensa qualquer custo.



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Peças simples e looks descolados!



Saiba como é possível montar um visual despojado com roupas e acessórios básicos
Menos é mais? Sim! Montar um visual original e diferente é fácil. Shorts, saias e jaquetas jeans, blazer, camisas, camisetas e sapatilhas simples podem se tornar peças-chave para compor um visual despojado utilizando roupas básicas.

Para a consultora de moda Ilana Almeida, usar a criatividade na hora de escolher o que vestir é fundamental e pode garantir boas combinações. “Peças simples e clássicas, cores neutras e tecidos de qualidade nunca saem de moda, por isso, garantem um look atual”, afirma. “Uma blusa de seda ou com toque acetinado, ou mesmo um blazer acinturado sempre conferem elegância ao visual”, completa

Além da importância em selecionar peças com bons tecidos, Ilana sugere caprichar nas roupas clássicas para garantir uma produção simples, mas elegante. “Algumas peças atemporais toda mulher deve ter. É o caso da camisa branca, blazer, blusa de seda, lenço de seda, escarpin, sapatilha, uma boa calça jeans escura e uma bolsa de qualidade. Essas peças, além de clássicas, são super versáteis, garantindo um visual simples e elegante em qualquer situação”, sugere.

Para aquelas que desejam ficar com um visual mais elegante, a escolha do calçado é uma boa pedida. “A sapatilha e o escarpin sempre deixam o visual mais arrumado. Se a intenção for parecer mais elegante e longilínea, o salto ajuda a alongar a silhueta”, diz Ilana.

A assistente comercial Isabelly Fernandes é exemplo de quem, além de precisar de elegância diária devido ao ambiente de trabalho, também gosta de caprichar na produção sem parecer chamativa. “Gosto de estar bem vestida, mas não posso abusar de grandes produções, pois podem chamar atenção. Por isso, invisto em camisas, sapatilhas, scarpins de salto baixo e, em algumas ocasiões como as sextas-feiras, em calça legging”, afirma.

Para completar o visual, Ilana sugere abusar dos acessórios para deixá-lo com ar de moderno. “Um belo maxi-colar, por exemplo, pode tornar qualquer look simples em uma super produção. Vale à pena investir em tons neutros e ousar nos acessórios para não parecer tradicional demais e deixar o look mais atual”, afirma.

Tiaras e acessórios para o cabelo também podem deixar as peças mais atrativas e descoladas. “Gosto de faixas para o cabelo e presilhas tic-tac, pois são versáteis e é possível deixar o cabelo arrumado de forma simples. O mesmo serve para as bolsas, costumo variar de acordo com o visual do dia”, explica.

Para deixar o visual melhor, a dica final é prestar atenção no toque dos tecidos. “Vale ter cuidado com o caimento e acabamento das peças, que são detalhes que fazem muita diferença no resultado final do look e podem deixá-lo moderno”, conclui Ilana.


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Planos de Saúde terão prazos para marcar consulta de pacientes



Beneficiários não podem esperar mais de sete dias para atendimento nas áreas de pediatria, ginecologia e clínica médica. Saiba a quem recorrer em caso de não cumprimento das regras da ANS

Já está em vigor a nova regra da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) que estipula prazos máximos de três a 21 dias para agendamentos de consultas médicas. Desde o dia 19 de dezembro de 2011, os beneficiários de planos de saúde não poderão esperar mais que sete dias por uma consulta nas áreas de pediatria, clínica médica, cirurgia geral, ginecologia e obstetrícia.

A norma determina que todas as operadoras devem oferecer pelo menos um serviço ou profissional em cada área contratada. Nos casos de ausência de rede assistencial, o plano deverá garantir o atendimento em prestador não credenciado no mesmo município ou o transporte do beneficiário até um prestador credenciado, assim como seu retorno à localidade de origem. Nesses casos, os custos correrão por conta da operadora. Além disso, o consumidor pode procurar atendimento não credenciado ao plano e solicitar reembolso à operadora.

A norma também tem por objetivo garantir que o beneficiário tenha acesso oportuno a tudo o que contratou, além de estimular as operadoras de planos de saúde a promover o credenciamento de prestadores de serviços nos municípios que fazem parte de sua área de cobertura. “A ANS não pode interferir na capacidade de atendimento dos prestadores e sim regular para que haja no mínimo uma alternativa disponível, ou seja, a operadora deverá garantir o atendimento no tempo previsto, mas não exatamente com o profissional de escolha do beneficiário”, afirma a diretora adjunta de normas e habilitação dos produtos da ANS, Carla Soares.

As empresas de planos de saúde que não obedecerem aos prazos definidos pela ANS sofrerão penalidades e, em casos de descumprimentos constantes, poderão passar por medidas administrativas, tais como a suspensão da comercialização de parte ou de todos os seus produtos e a decretação do regime especial de direção técnica, inclusive com a possibilidade de afastamento dos dirigentes da empresa.

De acordo com a advogada e sócia do Chiavassa & Chiavassa, Rosana Chiavassa, caso as operadores desrespeitem as regras, o consumidor deverá denunciar o caso a ANS e, dependendo da urgência, procurar o judiciário. “A mudança promoverá melhoras, mas o consumidor continuará a ter problemas, pois existem operadoras não sérias ou com dificuldades”, explica. Para Rosana, é importante que o consumidor também tenha provas que comprovem a demora no atendimento.

Quando o consumidor se deparar com casos em que não haja médicos credenciados, caberá a operadora de saúde disponibilizar um, e segundo Rosana, não é recomendado escolher aleatoriamente. “A única solução é uma ordem judicial para que possa haver atendimento por um médico particular”, afirma.

Prazos e Atendimentos (Sugestão de Box)
A operadora deverá garantir o atendimento integral das coberturas referidas nos seguintes prazos:
I – Consulta básica - pediatria, clínica médica, cirurgia geral, ginecologia e obstetrícia: em até 7 dias úteis
II – Consultas nas demais especialidades médicas: em até 14 dias úteis
III – Consulta/sessão com fonoaudiólogo: em até dias úteis
IV – Consulta/sessão com nutricionista: em até 10 dias úteis
V – Consulta/sessão com psicólogo: em até 10 dias úteis;
VI – Consulta/sessão com terapeuta ocupacional: em até 10 dias úteis
VII – Consulta/sessão com fisioterapeuta: em até 10 dias úteis
VIII – Consulta e procedimentos realizados em consultório/clínica com cirurgião-dentista: em até 7 dias úteis
IX – Serviços de diagnóstico por laboratório de análises clínicas em regime ambulatorial: em até 3 dias úteis
X –  Demais serviços de diagnóstico e terapia em regime ambulatorial: em até 10 dias úteis
XI – Procedimentos de alta complexidade - PAC: em até 21 dias úteis
XII – Atendimento em regime de hospital-dia: em até 10 dias úteis;
XIII – Atendimento em regime de internação eletiva: em até 21 dias úteis
XIV – Urgência e emergência: imediato.



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